terça-feira, 10 de novembro de 2009

A loba de Ray-ban

Numa noite, um espetáculo de teatro é interrompido pela atriz principal, que assume o clímax de sua crise existencial e afetiva diante do público. Revela-se o triângulo amoroso vivido por ela, envolvendo o ex-marido e sua atual amante, ambos atores da sua Companhia Teatral. Vamos assistir a uma brilhante discussão sobre moral e relacionamento amoroso. Vamos participar do cotidiano dos camarins e coxias de um teatro. Vamos testemunhar um desafio de interpretação, vividos por Christiane Torloni como Julia Ferraz, a atriz-empresária, e por Leonardo Franco e Maria Maya, o ex-marido e a amante.

Nesta versão, passados 22 anos, os papéis se invertem. Christiane Torloni passa a fazer o papel que era de Raul Cortez. Leonardo Franco o que era de Christiane e o papel do jovem ator, representado por Leonardo, agora será feito pela jovem atriz Maria Maya. Possi dirige esse trio na nova e desafiante A Loba de Ray-Ban.

“Versamos sobre o mesmo tema, A PAIXÃO, na vida e na profissão. Expomos cruamente um triângulo amoroso, mas a emoção que permeia este trabalho tem outro tônus comparado àquele que se instaurou na encenação de 87. Lidamos agora com outro triângulo de atores, portanto outra química se estabelece. Resultado previsto? Novas emoções, nova estética”, afirma o diretor José Possi Neto.

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